Conto: O Pequeno Príncipe e a Rosa

Por Antoine de Saint-Exupéry

Pude bem cedo conhecer melhor aquela flor. Sempre houvera, no planeta do pequeno príncipe, flores muito simples, ornadas de uma só fileira de pétalas, e que não ocupavam lugar nem incomodavam ninguém. Apareciam certa manhã na relva, e já à tarde se extinguiam.Leia mais »

Cuidado com os burros motivados

Ótima entrevista publicada na Revista Isto É.

ISTO É:  – Quem são os heróis de verdade?

Roberto Shinyashiki – Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe.
O mundo define que poucas pessoas deram certo.
Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados.Leia mais »

A Fábula dos Porcos Assados

Este artigo foi originalmente publicado em “Juicio a La Escuela Círigliano, Forcade Tilich Editorial Humanitas – Buenos Aires, 1976”. Este trabalho, em seu texto original, em espanhol, circulou entre os alunos do Programa do Pós-graduação da Universidade Metodista de Piracicaba, em 1981.

A Fábula dos Porcos Assados

Uma das possíveis variações de uma velha história sobre a origem do assado é esta:

CERTA VEZ, ocorreu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, que até então os comiam crus, experimentaram a carne assada e acharam-na deliciosa. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque. O tempo passou, e o sistema de assar porcos continuou basicamente o mesmo.Leia mais »

Inutensílio

Este ensaio foi acrescido ao final do ensaio ARTE IN-ÚTIL, ARTE LIVRE? Créditos no final.

A ditadura da utilidade

A burguesia criou um universo onde todo gesto tem que ser útil. Tudo tem que ter um para quê, desde que os mercadores, com a Revolução Mercantil, Francesa e Industrial, substituíram no poder aquela nobreza cultivadora de inúteis heráldicas, pompas não rentábeis e ostentosas cerimônias intransitivas. Parecia coisa de índio. Ou de negro. O pragmatismo de empresários, vendedores e compradores, mete preço em cima de tudo. Porque tudo tem que dar lucro. Há trezentos anos, pelo menos, a ditadura da utilidade é unha e carne com o lucrocentrismo de toda essa nossa civilização. E o princípio da utilidade corrompe todos os setores da vida, nos fazendo crer que a própria vida tem que dar lucro. Vida é o dom dos deuses, para ser saboreada intensamente até que a Bomba de Nêutrons ou o vazamento da usina nuclear nos separe deste pedaço de carne pulsante, único bem de que temos certeza.

Leia mais »

A Arte de Ouvir

Cheguei à África com um objetivo: queria ver o mundo do lado de fora da perspectiva egocentrista europeia. Podia ter escolhido a Ásia ou a América do Sul. Acabei na África porque a passagem aérea para lá era mais barata.

Escrito por Henning Mankell | Tradução: Paulo Cezar de MelloLeia mais »

O Problema de Monty Hall

Uma curiosidade bem legal que nos leva a pensar em nossas decisões e também em como os apresentadores de TV podem manipular os resultados de competições deste tipo.

Em busca de um novo carro, o jogador escolhe a porta 1. O apresentador então abre a porta 3 revelando que ela não tem o carro, e oferece ao jogador a possibilidade de escolher a porta 2 ao invés da porta 1.

problema de Monty Hall, tambem conhecido por paradoxo de Monty Hall ou problema do Silvio Santos é um problema matemático e paradoxo que surgiu a partir de um concurso televisivo dos Estados Unidos chamado Let’s Make a Deal, exibido na década de 1970.

O jogo consiste no seguinte: Monty Hall (o apresentador) apresentava 3 portas aos concorrentes, sabendo que atrás de uma delas está um carro (prémio bom) e que as outras têm prêmios de pouco valor.Leia mais »

Super Interessante: Vídeogame e Internet podem encolher o cérebro

“[…] analisou os cérebros de 18 chineses que passavam de 10 a 12 horas em games online e os comparou com outros 18 jovens que gastavam no máximo duas horas na rede.
O resultado revelou que várias pequenas regiões no cérebro dos viciados encolheram significativamente – em alguns casos, entre 10 e 20%. Quanto mais antigo o vício, mais pronunciada a redução. Para os autores do estudo, esse encolhimento poderia afetar o autodomínio (é por isso que não dá para ficar só 15 minutinhos no Facebook) e o foco em prioridades e metas definidas (ler um livro, por exemplo).

Leia mais »